O
que é interessante no cinema, não é nunca o símbolo. É sua fabricação. É
o devir-símbolo do menor objeto.
Como tornar-se
símbolo quando se é suco de romã ou frango sem cabeça, lençol manchado
ou vela apagada?
Ou vaso, estofo, tapete vermelho, cor, banho público, carneiro
ou dança do ventre? E quanto tempo é necessário ao espectador para que desse
símbolo, ele goze?
Serge Daney - Ciné journal, Volume I / 1981-1982, Cahiers du cinéma
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