quinta-feira, 5 de junho de 2014

GENEALOGIA






O  que é interessante no cinema, não é nunca o símbolo. É sua fabricação. É o devir-símbolo do menor objeto. 







Como tornar-se  símbolo quando se é suco de romã ou frango sem cabeça, lençol manchado ou vela apagada? 




Ou vaso, estofo, tapete vermelho, cor, banho público, carneiro ou dança do ventre? E quanto tempo é necessário ao espectador para que desse símbolo, ele goze?





Serge Daney - Ciné journal, Volume I / 1981-1982, Cahiers du cinéma



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